sexta-feira, 5 de junho de 2015


Olha....

Olha 
Estremeceste-me o peito, deixaste-me sem jeito, senti o sol nascer e a vida acontecer, a caneta desliza pelo papel branco, as palavras jorram pelo flanco, o caminho parece cruel, saltando de fogueira em fogueira, não sou mulher solteira, nem vizinha alcoviteira, sou coração ausente, de corpo carente armazenado de derrotas, dando cambalhotas e sentindo que o mundo é feito de reviravoltas.
São os olhares que te cobrem e os abraços que te acolhem que te lambem e te consolam. 

AC ______ Alice Coelho.

Sem comentários:

Enviar um comentário