Esgueira-se o olhar pela janela
Procuro os teus olhos perdidos
No longo espreitar de donzela
Rasgo o respirar no acontecer
Guardei o teu sorriso matreiro
Aspiro-te o cheiro o dia inteiro
Do meu rio ao teu há um separar
E nas suas margens há um atracar
De barcos de papel desencostados
Como lábios mordidos de palavras
Que na distância não sabem beijar.
© AC________ Alice Coelho
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