domingo, 11 de janeiro de 2015

Converso com a noite, com as palavras que sobraram, com os olhares que não se cruzaram, com os beijos que não se deram, com a brisa que nos molhou e que se perdeu sozinha no poema que não se escreveu.
Cansado, partido, sentido, perdido, num mundo que não tens, neste desconsolo que não habitas, neste grito que depositas e as inseguranças que transmitem, grafitadas nas paredes pelos ecos de revolta, livres e sem escolta.
Na lembrança de uma memória feita de estrelas que brilham e que não apagam.

AC ________ Alice Coelho.

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