segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A seta

Feriste qual asa esvoaçante perdida no céu onde entraste de rompante.
Sentiste a alma partida em lágrimas detidas
Lancei-te escarpas aguçadas de mim sentidas, em ti espetadas
Vai em sonhos aterrar de uma vida sem sal, sem ondas, sem mar.

AC__________ Alice Coelho

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